@MASTERSTHESIS{ 2015:23904046, title = {Qualidade de vida e sintomas de ansiedade e depressão em idosas com e sem dor musculoesquelética crônica}, year = {2015}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/5990", abstract = "Com o aumento da expectativa de vida há maior prevalência de doenças crônicas e limitações funcionais próprias do envelhecimento humano. As doenças musculoesqueléticas (ME) estão entre as patologias crônicas que mais acometem idosos, sendo caracterizadas por dor e diminuição da função. Quando associadas à dor, estão entre as doenças mais incapacitantes e estão relacionadas a consideráveis limitações funcionais, psicológicas e sociais. Para analisar o impacto das doenças ME é importante mensurar os problemas associados com elas que são a dor, os fatores emocionais e a qualidade de vida. Sendo assim, este estudo teve como objetivo avaliar os níveis de sintomas de ansiedade e depressão e a qualidade de vida em idosas com dores ME crônicas e comparar com idosas sem dores, como também relacionar a intensidade álgica com essas variáveis. Trata-se de um estudo transversal, realizado com mulheres com 60 anos ou mais, participantes dos clubes de mães da cidade de Caxias do Sul/RS. As idosas foram separadas em dois grupos, grupo G1 composto por mulheres com dor ME crônica há mais de três meses e grupo G2 composto por mulheres com ausência de dor ME há mais de três meses.Para avaliar os sintomas de ansiedade foi utilizado o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI), para os sintomas de depressão o questionário de Depressão de Beck II (BDI-II), para a qualidade de vida o WHOQOL-bref e para avaliar a intensidade álgica foi utilizada a escala visual analógica (EVA). Participaram do estudo 178 idosas, sendo que 4 idosas foram excluídas por não se adequarem em todos os critérios de inclusão. Das 174 restantes, 95 foram inclusas do grupo G1 e 79 no grupo G2. A média de idade do G1 foi de 70 anos e do G2 de 70,3 anos. As mulheres do G1 apresentaram níveis mais elevados de sintomas de ansiedade (p<0,001) e depressão (p<0,001) e pior qualidade de vida em todos os domínios do WHOQOL-bref que as mulheres do G2 (p<0,05). A intensidade álgica correlacionou-se negativamente com os níveis de sintomas de ansiedade (p<0,001) e com o domínio físico do WHOQOL-bref (p<0,05). Conclui-se, portanto, que a dor ME crônica é frequente na população idosa e está associada com maior incidência de sintomas depressivos e ansiosos, além de afetar negativamente a qualidade de vida dos indivíduos acometidos. Sugerem-se novas pesquisas que aprofundem esta relação através de estudos longitudinais e que sejam realizados com diferentes populações.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Faculdade de Medicina} }