@PHDTHESIS{ 2014:444829193, title = {Cirurgia bariátrica por laparoscopia : implicações econômicas para o Sistema Único de Saúde}, year = {2014}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/5942", abstract = "O objetivo dessa tese foi analisar os aspectos relacionados às vias de acesso da cirurgia bariátrica Bypass Gastrointestinal em Y de Roux (RYGB) referentes a efeitos em saúde, custos e eventual taxa de difusão da laparoscopia no Sistema Único de Saúde (SUS). Para tanto, dois artigos são apresentados, visando à avaliação econômica das vias de acesso por laparoscopia e laparotomia, e a estimativa de eventual taxa de difusão da laparoscopia no SUS. O artigo 1 intitulou-se “ Revisão Sistemática de Avaliação Econômica da Laparotomia versus Laparoscopia para Pacientes Submetidos ao Bypass Gastrointestinal em Y de Roux (RYGB)” e teve como objetivo analisar o custo-efetividade da cirurgia por acesso laparoscópico e laparotômico. Foram utilizadas as bases de dados eletrônicas MEDLINE, Embase, Scopus, Cochrane e Lilacs. De 494 artigos, 6 preencheram os critérios de inclusão. Todos os estudos foram publicados entre 2001 e 2008 nos Estados Unidos (EUA). Três estudos preencheram menos de metade dos ítens que avaliaram a qualidade dos resultados; dois preencheram 5 dos ítens necessários, e apenas um estudo preencheu sete dos 10 ítens. Cinco estudos consideraram a cirurgia por laparoscopia a estratégia dominante, pois apresentaram maiores benefícios clínicos (menos probabilidade de complicações pós-cirúrgicas, menor tempo de internação) e menor custo total. Esta avaliação indica que a laparoscopia é uma técnica segura e bem tolerada, apesar de os custos da cirurgia serem maiores quando comparados com a laparotomia. No entanto, os custos adicionais são compensados pela menor probabilidade de complicações após a cirurgia e, conseqüentemente, evitando os seus custos. No artigo 2 intitulou-se “Adesão dos Cirurgiões Bariátricos à Laparoscopia no Sistema Único de Saúde do Brasil” e teve como objetivos estimar se os cirurgiões bariátricos apoiariam eventual incorporação da operação por via laparoscópica no SUS; se haveria incremento no número total de operações caso houvesse esta nova opção de via de acesso; e como seria a redistribuição da oferta de operações pelas duas vias. Com o método Delphi, foi construído um painel de especialistas, em que cirurgiões bariátricos responderam um questionário previamente desenvolvido para esse fim. Foram realizadas duas rodadas, no intuito de melhor consenso. Dos 45 cirurgiões que estiveram presentes no evento nacional, 30 (66,7%) participaram do questionário Delphi, o que correspondeu à primeira rodada do estudo. Na segunda, e última rodada, dos 30 respondentes da primeira etapa, 22 (48,9%) cirurgiões responderam. Mediante a possibilidade de incorporação da via laparoscópica no SUS, aproximadamente 95% dos cirurgiões manifestaram interesse em realizá-la. Caso a operação por laparoscopia fosse incorporada no SUS, haveria incremento médio no número de operações na ordem de 25%; nesta nova configuração, a oferta de procedimentos cirúrgicos estaria distribuída da seguinte forma: 62,5% por laparoscopia e 37,5% por laparotomia. Concluiu-se que: 1) Houve preferência pela via laparoscópica; 2) haveria incremento no número de operações comparado ao modelo atual em que apenas a via laparotômica está disponível aos usuários do sistema público; e 3) a distribuição em relação ao tipo de procedimento seria de 62,5% por laparoscopia e 37,5% por laparotomia.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde}, note = {Faculdade de Medicina} }