@MASTERSTHESIS{ 2015:1053893264, title = {Avaliação da síndrome do desconforto respiratório agudo na criança utilizando a definição de Berlin}, year = {2015}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/5913", abstract = "síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) é caracterizada por um quadro de hipoxemia refratária ao uso de oxigênio complementar descrita pela primeira vez em 1967. A partir daí foram realizadas diversas tentativas de definir a síndrome e em 1994 a American-European Consensus Conference (AECC) propôs critérios diagnósticos mais acurados e amplamente difundidos. Face as críticas ao modelo vigente até então, em 2012 a definição de Berlin foi publicada e subdividiu os pacientes acometidos em três diferentes categorias baseado na relação PaO₂/FiO₂ de acordo com a gravidade da hipoxemia e com um PEEP mínimo de 5 cmH₂O. Assim são considerados portadores de SDRA severa se a PaO₂/FiO₂ < 100 mmHg, moderada se entre 200 e 300 mmHg 2 leve se entre 200 e 300 mmHg e cada subclasse apresenta um prognóstico específico, sendo os pacientes mais severos com maior possibilidade de óbito. Estes estudos foram feitos em pacientes adultos. Objetivo: Reclassificar segundo os critérios de Berlin os pacientes acometidos com SDRA na UTI Pediátrica, descrever suas principais características, o manejo clínico com ênfase na evolução ventilatória e correlacionar com os principais desfechos, especialmente mortalidade. Métodos: Trata-se de estudo retrospectivo realizado na UTI Pediátrica do Hospital São Lucas da PUCRS que é de nível terciário com vínculo universitário. Todos os pacientes em ventilação mecânica (VM) com quadro hipoxêmico diagnosticados como SDRA foram incluídos no estudo no período de fevereiro de 2011 até dezembro de 2013 com base em revisão de prontuários. Os pacientes foram classificados segundo os critérios da AECC e também a definição de Berlin e comparados, bem como registradas suas características e evolução clínica e manejo ventilatório. Resultados: Foram selecionados 28 pacientes. No primeiro dia de VM 20 pacientes foram selecionados como SDRA severa, 7 como SDRA moderada e 1 como SDRA leve. Houve 12 óbitos (42,8%) ao final de 28 dias, sendo 10 pacientes com classificação inicial severa e 2 moderada. Apesar de existir diferença numérica de mortalidade entre os grupos esta diferença não pode ser comprovada estatisticamente (p=0,69). Os quatro pacientes que fizeram uso de terapia de substituição renal foram a óbito. Todos os pacientes fizeram uso de antibiótico e 60% deles receberam mais de um esquema. Os valores médios dos parâmetros ventilatórios mensurados foram PIP de 35 ± 6, PEEP 9 ± 3 e FiO₂ 0,73 ± 0,19. A mediana do tempo de ventilação mecânica em dias foi de 7 (IIQ 5-14) e o tempo de internação 12 dias (IIQ 6-26). Conclusões: O emprego da definição de Berlin foi útil na identificação dos pacientes mais graves nesta pequena amostra. Apesar do adequado manejo ventilatório ter melhorado o prognóstico dos pacientes com SDRA as taxas de mortalidade continuam elevadas e reduzi-las é um grande desafio. Mais estudos específicos da população pediátrica são necessários.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina/Pediatria e Saúde da Criança}, note = {Faculdade de Medicina} }