@MASTERSTHESIS{ 2014:487980136, title = {Teoria do prospecto e as diferenças de comportamento perante o risco entre gênero, escolaridade e idade}, year = {2014}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/3980", abstract = "Este estudo investiga se existem diferenças de comportamento perante o risco entre homens e mulheres, entre níveis de escolaridade diferentes e entre idade. Para esse propósito, faz uso da teoria do prospecto de Kahneman e Tversky (1979) e Tversky e Kahneman (1992), a qual é parte da área de economia comportamental, para estimar os parâmetros da função utilidade e da função ponderação das probabilidades que denotam como indivíduos atribuem valor (ou utilidade) a resultados concretos e como interpretam probabilidades. Com o intuito de obter os equivalentes de certeza necessários à estimação, foi realizado um experimento junto aos alunos e professores da graduação e pós-graduação da PUC-RS. Esse experimento consistiu na aplicação de um questionário dinâmico no qual os participantes deveriam indicar sua preferência entre uma aposta e um ganho certo. Esse processo foi repetido seis vezes para cada aposta, tornando possível cercar os equivalentes de certeza referentes às apostas, sem a necessidade de perguntar diretamente seu valor aos participantes. O questionário foi desenvolvido num programa de planilha de cálculo, e consistiu em 42 questões, sendo 6 apostas cruzadas com 7 probabilidades diferentes (além disso, 3 questões foram repetidas para averiguar consistência). A metodologia usada no experimento é em parte nova e em parte extraída de Gonzalez e Wu (1999). Os resultados não são definitivos, mas apontam na direção de existência de relevantes diferenças de comportamento perante o risco entre os grupos pesquisados. Nesse sentido, algumas hipóteses podem ser consideradas como explicativas dos resultados: as mulheres seriam mais avessas ao risco que os homens porque ponderariam as probabilidades de forma menos linear; uma maior escolaridade indicaria um melhor entendimento das probabilidades, o que levaria a uma diminuição da busca pelo risco; e, por último, uma idade mais alta provocaria um aumento da aversão ao risco porque diminuiria a atratividade nos valores monetários envolvidos.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Economia do Desenvolvimento}, note = {Faculdade de Administraç, Contabilidade e Economia} }