@PHDTHESIS{ 2010:53564431, title = {Discurso da historicidade como crítica do discurso da metafísica : dominação do discurso da visão em relação à subordinação do discurso da miscigenação}, year = {2010}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2855", abstract = "A arqueologia do saber é o livro reconhecidamente metodológico ou teórico de Foucault que procura estabelecer contato entre filosofia e história. Grosso modo, este livro pretende dar conta da relação entre análise das formações discursivas e descrição dos enunciados. Ora, independentemente da proposta explícita do autor, nosso estudo tem por escopo mostrar como a constituição do discurso da historicidade, como dominação do discurso da visão em relação à subordinação do discurso da miscigenação, que é eliminação do discurso da metafísica (ou discurso do invisível) devido à possibilidade de solidariedade do discurso da miscigenação com o discurso da metafísica, como dominação do discurso da metafísica em relação à subordinação do discurso da miscigenação, é a sustentação fundamental de A arqueologia do saber. O discurso da historicidade é discurso da visão como busca do ideal epistemológicoperceptivo da visão solitária e soberana (que descarta a audição e subordina o tato) e ideal pedagógico-argumentativo da visão absoluta ou total (que elimina o invisível). O discurso da visão é a indissociabilidade entre necessidade da presença e exigência do espaço (cuja função é a permanência no visível) que leva à descrição da especificidade (cuja função é a fixação da visão).O discurso da historicidade é o avesso do discurso da metafísica (ou o discurso da metafísica revela o avesso do discurso da historicidade), por isso a crítica da ausência, da utopia e da generalidade (cuja função é a eliminação do invisível). O discurso da miscigenação é a harmonia entre relação, multiplicidade, tempo e guerra. O discurso da historicidade domina o discurso da miscigenação (através do discurso da visão), por isso o controle da relação, da multiplicidade, do tempo e da guerra mediante presentificação, espacialização e especificação: a mobilidade da multiplicidade, por exemplo, pode levá-la ao infinito ou ilimitado, ou à unidade (dominação do discurso da metafísica como discurso do invisível), por isso sua imobilização (através da especificidade como singularidade: propriedade da individualidade, precisão da minúcia e separação da distinção) para a fixação da visão (dominação do discurso da historicidade como discurso da visão). Acompanha a explicação da constituição do discurso da historicidade a utilização da metáfora do estrangeiro como seu modelo de inteligibilidade privilegiado: a vontade do estrangeiro, a apologia da história mediante a defesa do discurso da historicidade, é o transporte das suas heranças filosóficas contraditórias, a afirmação da epistemologia através do elogio do discurso da visão, e a negação da metafísica mediante a crítica do discurso do invisível.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Filosofia}, note = {Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas} }