@MASTERSTHESIS{ 2013:1956128594, title = {Fragilidade no idoso internado e o significado de fragilidade para a equipe de enfermagem}, year = {2013}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2713", abstract = "A Síndrome da Fragilidade do Idoso é uma síndrome clínica que gera prejuízos nos domínios físico, psicológico e social, levando ao declínio funcional sendo determinada por fatores de risco sociais, biológicos, ambientais e psicológicos. Objetivo: Detectar a presença da síndrome de fragilidade nos idosos internados e a definição de fragilidade na percepção do profissional de enfermagem no Pronto Atendimento. Metodologia: Estudo quantitativo e transversal com idosos com idade igual ou superior a 60 anos e profissionais enfermeiros do Pronto Atendimento do Hospital São Lucas da PUCRS. Foi aplicada a Escala de Edmonton para fragilidade e questionário específico para os idosos e a Escala de Teixeira para os enfermeiros. Os dados foram analisados através do teste t de Student, teste qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher pelo modelo de Regressão de Poisson. O nível de significância adotado foi de 5%. O estudo foi aprovado pelo Comitê de ética em Pesquisa da PUCRS sob o número 139242. Resultados: Os idosos mostraram uma média de idade de 72,81±8,29 anos, variando de 60 a 92 anos, 55,2% do sexo masculino, 41,1% casados, 81% residem com a família, 72,4% aposentados ou pensionistas, 87,7% portadores de doença prévia e com uma média de 3,81 medicamentos por dia. A maior parte dos idosos (66,26%) está situada na faixa classificada como fragilidade moderada e severa, 25 (15,34%) com fragilidade leve, 29 (17,79%) com fragilidade moderada e 79 (48,47%) com fragilidade severa. Os fatores associados à fragilidade foram idade (RP=1,21; IC 95%:1,03 1,42), estado civil (RP= 1,19; IC95%:1,02-1,37), uso de medicações (RP=1,16; IC95%:1,02 1,31), doenças infecciosas (RP= 1,17; IC95%:1,03 1,32), neoplasias (RP= 1,22; IC95%: 1,06 1,42) e internação de uma ou duas vezes no último ano (RP=1,35; IC95%: 1,15 1,58) (RP= 1,30; IC95%: 1,10 1,53). Em relação à amostra dos 12 enfermeiros, verificou-se uma idade média etária de 29±3,3 anos, variando entre 23 e 34 anos, com 83,3% do sexo feminino, 58,3% solteiros, 66,7% naturais da cidade de Porto Alegre e 58,3% sem pós graduação concluída. Para os enfermeiros para ser frágil, deve haver o critério vulnerabilidade aos estresses ambientais, patologias e quedas (100%), apresentar comorbidades (91,7%), ter idade avançada (83,4%) e realizar poucas atividades sociais (75%). Quanto às características de fragilidade deve haver perda de peso não intencional (100%), auto-relato de fadiga (75%), diminuição da força de preensão palmar (66,7%), redução das atividades físicas (91,7%), déficit cognitivo (83,3%), depressão (100%) e diminuição das relações sociais (100%). As consequências da fragilidade envolvem o declínio da capacidade funcional (100%), hospitalização (58,3%), incapacidade (58,3%) e o óbito (58,3%). Conclusão: A fragilidade é importante problema de saúde pública e demanda maiores estudos com foco na sua definição visando uma assistência por parte dos profissionais de saúde com qualidade e efetividade.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Instituto de Geriatria e Gerontologia} }