@MASTERSTHESIS{ 2012:1815957778, title = {Vivência emocional familiar em situação de terminalidade de cinqüentenários e sexagenários hospitalizados}, year = {2012}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2662", abstract = "Esse estudo refere-se às emoções advindas da vivência familiar em uma situação de terminalidade de um ente querido com faixa etária entre 50 e 70 anos de idade. O objetivo geral dessa pesquisa foi identificar os estágios emocionais manifestados pelos pacientes com doença terminal, e seus familiares, através de negação da finitude, expressões de raiva, negociação por mais tempo de vida, sentimentos depressivos e aceitação da irreversibilidade do quadro clínico, conforme definido por Elisabeth Kubler-Ross. A pesquisa empírica segue por pressupostos metodológicos qualitativos e referência da Análise de Conteúdo de Bardin, a partir de categorias previamente definidas, sendo os dados categorizados conforme os estágios emocionais identificados por Elizabeth Kubler-Ross. O estudo foi realizado na cidade de Porto Alegre (RS), no Hospital São Lucas da PUCRS, com amostra composta por 7 pacientes, com idade entre 51 e 66 anos e 11 familiares entre 28 e 60 anos de idade. Utilizou-se a Escala de Expressão de Coerção e entrevista semi-estruturada. Constatou-se, na população pesquisada, que os estágios emocionais não estão diretamente relacionados com o tempo de doença, sexo, religião ou estado civil. A família e o paciente não passam pelos mesmos estágios simultaneamente, embora em alguns momentos possam coincidir. Os cônjuges e acompanhantes que não dividem os cuidados se aproximam mais do estágio de Aceitação. Em contrapartida, aqueles que dividem o papel de cuidador principal vivenciavam em maior ou menor grau de intensidade o estágio de Negação, assim como também todos os filhos dos pacientes. O grau de parentesco não demonstrou relevância, mas sim o grau de proximidade entre as pessoas que acompanhavam ou mesmo que apenas visitavam o paciente influenciavam na vivência emocional deste, assim como acontecia influência do paciente para com o familiar. Quando avaliada a expressão de coerção apresentada pelos participantes hospitalizados foi possível constatar que a maioria preservava sua autonomia quanto às decisões relacionadas ao seu tratamento de saúde e, possivelmente expressavam-se quanto ao seu processo de terminalidade. Alguns não expressaram coerção por ter delegado as decisões para seus familiares e se sentirem confortáveis por isso, portanto, condescendente com as resoluções acerca de seu tratamento. Portanto, a família está intimamente contida nos estágios emocionais vividos pelo paciente, pois a maneira como a ela se faz presente, e não apenas a quantidade de pessoas que circundam o paciente, influencia na forma como cada doente lida emocionalmente com a sua terminalidade. Para cuidar bem do paciente é significativo acolher e cuidar bem da família.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Instituto de Geriatria e Gerontologia} }