@MASTERSTHESIS{ 2010:277304667, title = {Seguindo ordens, cruzando campos : o governador e capitão-general Dom Diogo de Souza e a política do Império Português para o Rio da Prata (1808-1811)}, year = {2010}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2365", abstract = "O presente estudo analisa política do Império português em relação aos vizinhos platinos, tomando como uma de suas referências a administração do governador e capitão-general dom Diogo de Souza, na capitania-geral do Rio Grande de São Pedro, de 1809 a 1811. Nesse período, vale ressaltar, estavam em plena ebulição os processos pela disputa da soberania política das colônias hispano-americanas, as quais representavam uma grande ameaça à integridade do Império português no extremo sul da América. Dom Diogo, ao assumir a administração do Rio Grande de São Pedro do Sul, em 1809, tinha confiada em si uma importante missão: garantir a integridade dos territórios de Portugal diante da ameaça gerada pelos processos de independência iniciados nas colônias hispano-americanas, especialmente na região do Rio da Prata, que buscavam fazer valer inúmeros projetos para realocar sua soberania, já que a Espanha tivera sua família real aprisionada por Napoleão. Nesse sentido, a delimitação temporal, vale ressaltar, foi escolhida a partir do momento que se encontrou no Acervo do Arquivo Histórico do Itamaraty, bem como no Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, vasto material manuscrito e impresso que liga dom Diogo de Souza aos mais variados personagens relacionados à administração do Império Português, sediado desde 1808 no Rio de Janeiro. Como já fora dito, é neste período que se intensifica a tentativa portuguesa de assegurar a posse da região sul da Capitania do Rio Grande como parte do território português, tendo em vista também as tensões geradas pelos movimentos de independência das colônias espanholas.Para isso, foram analisadas várias fontes manuscritas, ofícios, decretos e informes emitidos e recebidos por dom Diogo que, após análise acurada possibilitaram a interpretação das inúmeras teias de relacionamento político, social, cultural e econômicas mantidas pelo governador e capitão-general. Dessa maneira, foi possível verificar, por exemplo, o quanto foi sinuosa a política bragantina em relação aos vizinhos platinos, bastante suscetível ao que ocorria na política e na economia externas a Portugal. Além disso, vale ressaltar o tratamento dado às discussões acerca da intervenção ocorrida na Banda Oriental do rio Uruguai, a qual fora na tratada na historiografia, inclusive contemporânea, como uma invasão com fins puramente expansionista. Isso, todavia, mostrou-se muito mais complexo, englobando discussões entre os próprios dirigentes da política portuguesa que, em certos momentos, demonstrava o quanto eram tênues as linhas que ditavam a ordem do dia para a governabilidade do Rio Grande e do Império português.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em História}, note = {Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas} }