@MASTERSTHESIS{ 2013:1011652775, title = {Resultados da distribuição de rins por compatibilidade HLA na sobrevida do enxerto proveniente de doador falecido}, year = {2013}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1739", abstract = "Introdução : Sabe-se que a compatibilidade HLA melhora de forma geral os resultados dos transplantes. No Rio Grande do Sul a partir de 2001 iniciou-se a transplantar baseado em compatibilidade HLA entre doador e receptor, mas os resultados desta mudança de política ainda não são conhecidos no meio pesquisado. Objetivo : Conhecer os resultados, no meio pesquisado, dos transplantes de rins provenientes de doadores falecidos feitos com distribuição conforme compatibilidade HLA, bem como a associação destes resultados com os outros fatores de risco para perda do enxerto e óbito do paciente. Método : Estudo de coorte histórica, em um único centro, envolvendo 315 pacientes transplantados com rins provenientes de doadores falecidos. Foram avaliados os resultados dos transplantes ocorridos de maio de 2001 a maio de 2011 através das curvas das sobrevidas global e por compatibilidade HLA do enxerto e do paciente em 5 anos, assim como foram analisados os fatores de risco para perda de enxerto e óbito do paciente. Para as curvas de sobrevida foi utilizado o método de Kaplan-Meier e as comparações entre elas foram realizadas com o teste Log Rank. Para as análises uni e multivariadas dos fatores de risco associados aos desfechos foi utilizado o método de Regressão de Cox. Resultados : Em 5 anos a sobrevida global do enxerto foi de 69,8% e do paciente foi de 82,1%. No meio estudado não foi possível demonstrar que a compatibilidade HLA foi um fator de risco para perda do enxerto ou óbito do paciente. Nas análises multivariadas apenas a idade do receptor mostrou-se associada ao óbito (HR 1,033/p=0,023) e a perda de enxerto foi relacionada às complicações vasculares e endócrinas (HR 2,388/p=0,001 e HR 0,283/p=0,014, respectivamente). Conclusão : Os resultados demonstraram uma sobrevida do enxerto e do paciente em 5 anos satisfatória sendo comparável ao observado internacionalmente. Para demonstrar que a compatibilidade HLA possa ter relação com a sobrevida do enxerto e do paciente será necessário uma amostra maior. As complicações vasculares e endócrinas mostraram ter associação com a sobrevida do enxerto e a idade do receptor mostrou-se relacionada à sobrevida do paciente.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde}, note = {Faculdade de Medicina} }