@MASTERSTHESIS{ 2012:1718263388, title = {Prevalência de esclerose lateral amiotrófica no estado do Rio Grande do Sul}, year = {2012}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1675", abstract = "Esclerose lateral amiotrófica é a mais comum doença do neurônio motor em adultos. Caracterizada por degeneração e morte dos neurônios motores localizados no córtex, tronco encefálico e medula espinhal, é uma doença inexoravelmente fatal. Estudos epidemiológicos tem reportado uma frequência de esclerose lateral amiotrófica relativamente uniforme em diversas partes do mundo. Entretanto, a maioria dos estudos é proveniente da Europa e América do Norte. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de esclerose lateral amiotrófica no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, assim como, verificar a relação entre a prevalência encontrada no município de Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul, com a prevalência do interior do Estado do Rio Grande do Sul. Foi descrito também características clínicas de 81 pacientes com esclerose lateral amiotrófica. Para isso, realizamos uma busca ativa por casos diagnosticados de esclerose lateral amiotrófica no Estado do Rio Grande do Sul em hospitais e clínicas especializadas, contato com neurologistas e neurofisiologistas, e através da associação regional dos portadores de esclerose lateral amiotrófica.A prevalência de esclerose lateral amiotrófica no Estado do Rio Grande do Sul, no dia 31 de julho de 2010, foi de 2,2 casos a cada 100.000 pessoas (IC 95% 2,0-2,5), sendo 5,0 casos a cada 100.000 pessoas (IC 95% 3,9-6,2) no município de Porto Alegre e 1,8 casos a cada 100.000 pessoas (IC 95% 1,6-2,1) no interior do Estado. A prevalência foi discretamente maior para os homens, chegando a um pico, em ambos os sexos, na faixa etária entre 70 e 79 anos. Na descrição clínica, em uma série de casos de pacientes com esclerose lateral amiotrófica, a média de idade no início dos sintomas e no momento do diagnóstico foram, respectivamente, 54,2 ± 12,3 (variando entre 28,1 a 80,5) e 55,5 ± 12,4 (variando entre 29,0 a 80,9) anos. O tempo médio entre o início dos sintomas e o diagnóstico foi 1,6 ± 1,4 anos e o sintoma inicial mais frequentemente reportado pelos pacientes foi fraqueza muscular progressiva. Nossos achados são consistentes com estudos realizados em outras partes do mundo, principalmente os resultados encontrados para o município de Porto Alegre, capital do Estado. Na descrição de casos, a média de idade no início dos sintomas e no momento do diagnóstico foi menor que a reportada em outros estudos no mundo, mas, similar à descrita em estudos brasileiros.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde}, note = {Faculdade de Medicina} }