@MASTERSTHESIS{ 2010:268159122, title = {Preditores neurofisiológicos e anatômicos dos resultados cirúrgicos em pacientes com epilepsia refratária associada à displasia cortical focal}, year = {2010}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1557", abstract = "Introdução: Displasia cortical focal é uma das formas mais freqüentes de malformações do desenvolvimento cortical, estando intimamente relacionada com epilepsia de difícil controle em crianças e adultos. Caracterizam-se por alterações histológicas, imaginológicas e eletrofisiológicas peculiares. Até o momento foram descritos 5 tipos de achados na ressonância magnética de pacientes com displasia cortical focal. Objetivos: Estudar as relações entre lesões displásicas corticais e descargas epileptiformes ao eletroencefalograma de superfície e à Eletrocorticografia. Descrever os padrões histológicos, imaginológicos e eletrofisiológicos, bem como os resultados cirúrgicos encontrados. Tentar correlacionar padrões eletrofisiológicos e desfecho pós-cirúrgico. Métodos: Serão avaliados a histologia, o eletroencefalograma, a eletrocorticografia e a ressonância magnética de 63 pacientes operados no serviço de cirurgia da epilepsia do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Os resultados cirúrgicos (quanto ao controle de crises) foram avaliados através de revisão de prontuários, verificando-se o status quanto à taxa de sucesso no controle de crises na consulta de revisão mais recente. Estes dados foram confirmados e detalhados através de ligação telefônica, onde foram efetuadas perguntas específicas de acordo com ficha estruturada. Resultados: Foi observado que 55,5% dos pacientes estavam livres de crise em um ano após a cirurgia. Na última visita 47% dos pacientes permaneceram sem crises. As variáveis que se correlacionaram com prognóstico favorável foram ressecção completa das descargas durante a cirurgia, estar livre de crises no primeiro ano do pós-operatório. A única variável que se correlacionou com o intervalo livre de crises foi ressecção completa das descargas. A ressonância magnética de crânio se correlacionou de forma significativa com os achados histopatológicos. Por fim, devido ao comportamento peculiar das crises epilépticas nos pacientes com displasia cortical focal, foi descrito uma nova escala de resultados cirúrgicos para esta patologia. Conclusão: O resultado cirúrgico das crises segundo os dados apresentados se correlaciona de forma estatisticamente significativa com ressecção completa das descargas epileptogênicas sugestivas de displasia e com um resultado favorável em um ano após a cirurgia.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde}, note = {Faculdade de Medicina} }