@MASTERSTHESIS{ 2007:1793460461, title = {Células-tronco de cordão umbilical humano em modelo experimental de hipóxia-isquemia neonatal em ratos}, year = {2007}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1458", abstract = "Introdução: A lesão hipóxico-isquêmica neonatal é uma causa importante de mortalidade e morbidade na infância, levando, freqüentemente, a retardo mental, epilepsia e paralisia cerebral. O sangue do cordão umbilical humano, rico em células-tronco adultas, é uma fonte potencial para a terapia celular em perinatologia. Objetivo: Investigar os efeitos das células-tronco de cordão umbilical humano na memória de orientação espacial, no desempenho motor e nos desfechos histológicos em ratos neonatos submetidos à hipóxia-isquemia neonatal (HI). Métodos: Ratos de 7 dias de vida foram submetidos à oclusão da artéria carótida direita seguida por exposição a ambiente hipóxico (8% O2) por 2 h. Após vinte e quatro horas, os ratos receberam solução salina ou células-tronco de cordão umbilical humano por via intravenosa. Um grupo de animais cirurgia-simulada também foi adicionado. Após três semanas, a memória espacial foi avaliada através do labirinto aquático de Morris e as avaliações motoras aplicadas foram o campo aberto, os testes do cilindro, da grade e da trave. Subseqüentemente, os ratos foram sacrificados para as avaliações histológicas. Resultados: Ratos com HI mostraram um significativo prejuízo na memória espacial e uma redução volumétrica do hemisfério ipsilateral à oclusão arterial. Nos testes motores, os animais submetidos à HI mostraram apenas uma tendência a déficits nos testes do cilindro e da grade. No entanto, os animais tratados com células-tronco de cordão umbilical humano não mostraram diferenças estatísticas nos testes comportamentais e na atrofia cerebral quando comparados ao grupo que recebeu solução salina. Conclusão: Este estudo sugere que a injeção intravenosa de células-tronco de cordão umbilical humano não melhora os desfechos comportamentais e histológicos em ratos após HI severa. Investigações adicionais, considerando aspectos como dose, tempo para o transplante, métodos de injeção, uso de imunossupressão e de terapias associadas são necessárias para avaliar a relevância clínica da terapia celular na lesão cerebral neonatal.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina/Pediatria e Saúde da Criança}, note = {Faculdade de Medicina} }