@PHDTHESIS{ 2014:1264639053, title = {Barreiras para nutrição adequada em UTI pediátrica}, year = {2014}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1444", abstract = "Objetivo: Avaliar a oferta e a restrição energética dos pacientes internados em uma UTIP. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte prospectivo descritivo observacional, realizado entre 01/09/2009 a 31/08/2010 nos pacientes admitidos na UTIP de um hospital universitário. Alguns dados complementares foram coletados nos prontuários dos pacientes no Serviço de Arquivo Médico. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição. A oferta energética recebida foi comparada ao Gasto Energético Basal (GEB) e também foram avaliadas as restrições na oferta energética dos pacientes, através da análise do período Sem Oferta Energética Inicial e das Pausas na Oferta Energética, assim como o motivo das mesmas. Foram coletados dados durante a admissão e a internação. Desfechos como a mortalidade, desnutrição, gravidade, disfunções orgânicas, tempo de internação, de uso de ventilação mecânica, drogas vasoativas e adequação da oferta energética foram avaliados. Resultados: A amostra foi constituída de 475 internações. Internaram Sem Oferta Energética Inicial 97,5% pacientes. Destes 55,2% iniciaram nas primeiras 24 horas. A cirurgia (35%), quadro clínico crítico (30%) e exames (21%) na admissão foram os principais responsáveis pela não introdução da oferta energética inicial. O PIM2>6, doença aguda, infecção, disfunção hematológica, gastrointestinal e renal, SDMO na admissão, ventilação mecânica, drogas vasoativas e os pacientes que tiveram internação prolongada estão associados a um tempo maior para o início da nutrição (p<0,05). Houveram um total de 379 Pausas na Oferta Energética durante a internação em 175 pacientes. Destes, 91% atingiram o GEB até a alta, demorando de 24 a 502 horas. A disfunção gastrointestinal (89%), intubação/extubação (71%) e restrição hídrica (31%) durante a internação, foram os principais responsáveis pelas Pausas na Oferta Energética. Os pacientes menores de um ano, desnutridos, PIM2>6, pacientes clínicos, com infecção, com disfunção respiratória e hepática, com SDMO, que utilizaram ventilação mecânica, drogas vasoativas e os que tiveram internação prolongada estão associados a um número maior de pausas (p<0,05). A internação prolongada e a ventilação mecânica estão associadas de forma independente com a demora para o início da oferta energética (maior que 38 horas) e com a presença de pausas na dieta. Atingiram o GEB 79% dos pacientes, 4% atingiram apenas depois do 5º dia, sendo do total 75% considerados em oferta energética adequada e 25% em oferta energética inadequada. Pacientes com PIM2>6, com disfunção respiratória, hepática e hematológica, com SDMO, que utilizaram drogas vasoativas e que foram a óbito atingiram menos a oferta energética adequada durante a internação (p<0,05). Conclusões: A maioria dos pacientes internou Sem Oferta Energética Inicial. Destes, apenas 55,2% iniciaram sua nutrição nas primeiras 24 horas. A cirurgia, o quadro clínico crítico e a necessidade de realizar exames na admissão foram os principais responsáveis pela não introdução da oferta energética inicial nos pacientes. A disfunção gastrointestinal, a intubação/extubação e a restrição hídrica durante a internação, foram os principais responsáveis pelas pausas na oferta energética. A internação prolongada e o uso da ventilação mecânica estão associados de forma independente com a demora para o início da oferta energética e com a presença de pausa alimentar.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina/Pediatria e Saúde da Criança}, note = {Faculdade de Medicina} }