@MASTERSTHESIS{ 2013:1417180415, title = {Cateter arterial umbilical e desfecho clínico em recém-nascidos de extremo baixo peso}, year = {2013}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1421", abstract = "Objetivo: Descrever o uso do cateter arterial umbilical (CAU) e comparar o desfecho clínico de acordo com a presença ou não do cateter arterial umbilical em recém-nascidos de extremo baixo peso. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo de coorte, realizado em duas unidades de cuidados intensivos neonatais. Foram incluídos todos os recém-nascidos com peso igual ou menor que 1000 gramas que internaram nestas unidades no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2010. Os neonatos foram divididos em três grupos: no grupo 1 foram incluídos os pacientes que não tiveram indicação pelo médico assistente da colocação de cateter; no grupo 2, os pacientes que tiveram a indicação de colocação de CAU e o cateter foi colocado; e no grupo 3 os pacientes que tiveram a indicação da colocação do CAU, mas não foi possível sua passagem por não se conseguir sua progressão na artéria. Os 3 grupos foram comparados quanto ao peso de nascimento, idade gestacional, Apgar, sexo, hospital de atendimento, tipo de parto e realização de pré-natal. Os grupos 2 e 3 foram comparados quanto à mortalidade, desenvolvimento de hipernatremia ou hiponatremia, hipoglicemia, ao número de gasometrias coletadas, número de transfusões sanguíneas, enterocolite necrosante, displasia broncopulmonar, retinopatia da prematuridade, sepse tardia e hemorragia intracraniana. Resultados: Cento e vinte e um pré-termos <1000 gramas foram incluídos no estudo. O CAU foi indicado em 106 (88%). Foi conseguido em 77(63 %), e em 29(24%) não foi possível. Os recém-nascidos com a indicação da colocação do CAU tiveram a idade gestacional, peso de nascimento e Apgar no primeiro minuto menores em relação aos pacientes que não foi indicado o CAU. Os pacientes dos grupos para os quais foi indicado o cateterismo (grupo 2 e 3) foram semelhantes em relação às características demográficas e condições perinatais. Na comparação dos dois grupos em relação ao desfecho clínico não houve diferenças na mortalidade, presença de hiponatremia ou hipernatremia, hipoglicemia, número de transfusões sanguíneas, displasia broncopulmonar, retinopatia da prematuridade, sepsis tardia e hemorragia intracraniana. O diagnóstico de enterocolite necrosante foi quatro vezes maior no grupo em que o CAU foi tentado sem êxito (OR:4,20; IC 95 %:1,49-11,86; p =0,007). Conclusão: Os desfechos dos pacientes cateterizados ou não foram similares, com exceção da enterocolite necrosante, que foi mais frequente no grupo em que o cateterismo da artéria umbilical foi tentado sem êxito.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina/Pediatria e Saúde da Criança}, note = {Faculdade de Medicina} }