@PHDTHESIS{ 2014:1149109316, title = {Análise, in vitro, da redução de endotoxinas em canais radiculares contaminados, após o emprego de sistemas de gás ozônio e eletrofulguração}, year = {2014}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1277", abstract = "A presença da endotoxina (LPS) bacteriana no sistema de canais radiculares está relacionada com a manutenção e evolução das doenças pulpares e periapicais. Até o momento, não há nenhuma técnica ou material que seja completamente eficaz na eliminação do LPS. Logo, com objetivo de aprimorar o processo de desinfecção e, consequentemente, aumentar as taxas de sucesso no tratamento endodôntico, tem-se buscado alternativas aos protocolos clínicos realizados atualmente. A utilização de equipamentos auxiliares com princípios de ação baseados na eletrofulguração e no potencial de aplicação do gás ozônio surge como alternativas. Sendo assim, o primeiro artigo desta tese buscou, inicialmente, verificar a viabilidade para utilização de dentes bovinos ao invés de humanos, em experimentos in vitro com contaminação por LPS, tendo em vista não haver estudos na literatura com essa metodologia. Para isso, vinte incisivos centrais bovinos (B) e vinte pré-molares monorradiculares humanos (H) tive-ram suas coroas dentárias removidas e comprimento radicular padronizado em 16 mm. Os canais radiculares foram preparados até o instrumento tipo K nº. 60 e submetidos à esterilização por radiação gama com cobalto 60. De acordo com os dois tipos de espé-cies dentárias, os dentes foram divididos aleatoriamente em dois subgrupos, positivo (P) e negativo (N). Os canais dos grupos positivos (HP e BP) foram inoculados com LPS de Escherichia coli (O55:B5). Já os canais dos grupos negativos (HN e BN) foram apenas expostos à água apirogênica. Após a incubação dos dentes, a 37°C, com umidade atmosférica durante 24 horas, amostras das soluções do canal principal foram coletadas com pontas de papel absorvente apirogênicas. A quantificação dos níveis de LPS foi feita por Limulus Amebosytes Lisado (LAL) e os dados obtidos foram submetidos à ANOVA de uma via, seguido de Post Hoc Tukey, com nível de significância de 5%. Os resultados demonstraram que houve diferença significativa (P<0,001) entre os dois modelos experimentais. A utilização de dentes bovinos não apresentou ser a melhor opção dentária para pesquisas laboratoriais com contaminação por LPS. Foi realizado, então, o segundo artigo da Tese a fim de verificar o efeito do gás ozônio (sistema OZY®) e de pulsos elétricos de alta frequência (sistema Endox®) em canais radiculares humanos previamente contaminados com LPS. Cinquenta pré-molares unirradiculares receberam o mesmo protocolo para preparo da amostra relatado no primeiro artigo. Depois de prontos, os espécimes foram divididos em cinco grupos (n=10), de acordo com o protocolo de desinfecção instituído: Sistema OZY®, um pulso de 120 segundos (OZY 1p); Sistema OZY®, quatro pulsos de 24 segundos (OZY 4p); Sistema Endox® (EN-DOX). Canais contaminados e não contaminados, apenas expostos à água apirogênica, foram utilizados como controle positivo (C+) e negativo (C-), respectivamente. O LPS de Escherichia coli (O55:B5) foi inoculado nos canais radiculares, exceto nos dentes do grupo C-. Após os protocolos de desinfecção, amostras do fluído foram coletadas dos canais com pontas de papel apirogênicas. O método para quantificação dos níveis de LPS e a análise estatística empregada também foram os mesmos descritos no primeiro artigo. Os resultados mostraram que os protocolos de desinfecção não foram capazes de reduzir significativamente os níveis de LPS. O uso do gás ozônio e de pulsos elétricos de alta frequência não foram eficazes na eliminação do LPS em canais radiculares.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia}, note = {Faculdade de Odontologia} }