@PHDTHESIS{ 2013:206489877, title = {Avaliação cefalométrica do espaço orofaríngeo e do osso hióide em pacientes submetidos a cirurgia ortognática mandibular}, year = {2013}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1232", abstract = "OBJETIVO: Avaliar e comparar as diferenças e verificar a correlação existente entre o osso hióide, vias aéreas em região de orofarínge e ponto B, nos períodos pré operatório e pós operatórios a curto (3 meses) e médio prazo (12 meses), após a realização da cirurgia de recuo e avanço mandibular MATERIAL E METODOS: Tele radiografias em perfil pré-operatórias (T1), pós-operatórias de até 3 meses (T2) e pós-operatórias com 12 meses (T3) de 79 pacientes com padrão facial classe II e III que foram submetidos à cirurgia ortognática foram escaneadas, digitalizadas e inseridas no software Dolphin Imaging 3D v. 11.0 (Dolphin Imaging Software, Canoga Park, Califórnia, EUA) para avaliação de 6 pontos. Todos os traçados foram realizados por dois avaliadores, sendo 10% deles repetidos após dois meses. Para a verificação da normalidade dos dados foi utilizado o teste de Kolmogorov-Smirnov. Considerou-se índice de significância p < 0.05 e foi utilizado o software estatístico GraphPad Prism 5.0® para todas as análises. RESULTADOS: Identificam-se mudanças significativas em todos os pontos de tecido mole e duro entre o período pré e nos dois períodos pós-operatórios (T2-T1) e grau significante de acomodação dos tecidos (T3-T1) nos pontos osso hióide e vias aéreas. Em T3-T1 (movimento de acomodação do osso hióide) observa-se um retorno gradual do osso hióide após a realização do recuo e avanço mandibular, principalmente em movimentos acima de 3 mm (p<0.05). Durante 12 meses de acompanhamento observou-se uma movimentação posterior do hióide nas cirurgias de recuo mandibular e movimentação anterior nas cirurgias de avanço mandibular (p<0.05), tendo um retorno ao posicionamento pré-operatorio após 12 meses da realização da cirurgia. Com relação as vias aéreas o Recuo médio e mínimo não apresentaram variação significante a longo prazo (p>0.05), o que ocorreu diferentemente do espaço aéreo inferior, onde houve um estreitamento das vias aéreas após 1 ano de acompanhamento (p<0.05). Nos movimentos de avanço mandibular houve um alargamento das vias aéreas, apresentando um retorno próximo ao inicial, 12 meses após a realização da cirurgia (p<0.05). CONCLUSÕES: Observou-se neste estudo que o hióide tende a retornar a posiçao original, principalmente em recuos acima de 3 mm, e em avanços de maior magnitude, o que é também observado em relação as vias aéreas onde observa-se um estreitamento das vias aéreas em recuos mandibulares maiores, e um alongamento das vias aéreas em avanços mandibulares maiores, com retorno gradual após 12 meses. O ponto Pogônio e ponto B apresentaram um posicionamento mais posterior, apresentando uma recidiva maior quando os movimentos mandibulares eram maiores, tendo ocorrido o inverso nos avanços mandibulares.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia}, note = {Faculdade de Odontologia} }