@MASTERSTHESIS{ 2022:665331013, title = {Avaliação da via da adenosina deaminase/CD26 na proliferação celular e na progressão do câncer de esôfago}, year = {2022}, url = "https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10961", abstract = "A baixa sobrevida em pacientes com câncer de esôfago, combinada com uma ausência de melhores opções de tratamento, destacam a necessidade da descoberta de novos biomarcadores e de novos agentes terapêuticos para essa população de pacientes. A sinalização purinérgica tem considerável efeito sobre a progressão tumoral. Um estudo recente, mostrou que o tratamento com altas concentrações de ATP induz à uma diminuição no número, na viabilidade e na migração de células carcinoma de células escamosas de esôfago. Deste modo, nossa hipótese é que a adenosina deaminase (ADA) e a CD26 possam estar envolvidas na proliferação das células de carcinoma de esôfago. Para avaliação desta via na proliferação celular do câncer de esôfago, utilizamos três linhagens de células de câncer de esôfago, duas representando o carcinoma de células escamosas (ESCC) e outra representando o adenocarcinoma (EAC). Também avaliamos os parâmetros de viabilidade celular, qRT-PCR e a hidrólise de nucleotídeos. Além disso, realizamos a análise de dados de pacientes em uma coorte retrospectiva e a imunohistoquímica para CD26. Concomitantemente, realizamos a avaliação dos dados no The Cancer Genome Atlas (TCGA) em relação à expressão de CD26 e à taxa de sobrevida dos pacientes. Os resultados mostraram que a alta expressão de CD26 está correlacionada com uma maior taxa de sobrevida dos pacientes e sobre o tipo histológico. Também foi possível verificar que a expressão da CD26 é maior em pacientes com adenocarcinoma de esôfago. Em relação aos experimentos realizados in vitro, a adenosina (1 e 5 mM) promoveu uma significativa redução da proliferação celular após 24 h e 48 h de tratamento, para as linhagens celulares (OE21 e OE33). A inosina (5 mM) promoveu uma significativa redução da proliferação celular na linhagem celular Kyse-450. Não foi identificada diferença significativa na expressão da CD26 e da ADA por qRT-PCR. Ademais, foi possível observar que as células de ESCC hidrolisam preferencialmente o AMP com baixa hidrólise dos nucleotídeos ATP e ADP. Curiosamente, a linhagem celular de AE apresentou um perfil de hidrólise elevado dos três nucleotídeos (ATP> ADP> AMP), com níveis significativamente diferentes. Portanto, nossos resultados demonstraram o envolvimento da via da ADA/CD26 na proliferação celular e na progressão do câncer de esôfago, sugerindo uma participação importante desta via nestes processos.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular}, note = {Escola de Ciências Saúde e da Vida} }