@MASTERSTHESIS{ 2022:1933710237, title = {Gênero, trabalho doméstico e de reprodução social : uma análise sobre a exploração e opressão de mulheres no capitalismo}, year = {2022}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10121", abstract = "A presente dissertação possui como objetivo apreender de que maneira o capitalismo se beneficia do trabalho não pago de mulheres, por meio dos estudos de Silvia Federici, com vistas a contribuir com a expansão do conhecimento na área do Serviço Social sobre o trabalho doméstico e de reprodução social. O percurso investigativo foi traçado por meio de três objetivos específicos, sendo eles 1) Apreender as concepções da autora Silvia Federici acerca do trabalho doméstico e de reprodução social; 2) Identificar a contribuição do trabalho doméstico e de reprodução social na dinâmica da reprodução do capitalismo a partir dos estudos de Silvia Federici e 3) Identificar a partir da análise das obras de Silvia Federici, quais seriam as possíveis contribuições para o processo de emancipação das mulheres na realidade brasileira no que concerne ao trabalho doméstico e de reprodução social. Considerando esses objetivos, a pesquisa foi construída através da matriz bibliográfica, qualitativa e exploratória. Em consonância com a perspectiva qualitativa, o estudo visa o rompimento com o aparente que se expressa no imediatismo da realidade por meio da utilização do método dialético crítico. Quanto às produções bibliográficas, foram selecionadas quatro obras da autora Silvia Federici para construir a análise, sendo elas: O Calibã e a Bruxa: mulheres corpo e acumulação primitiva (2017), O Ponto Zero da revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista (2019), Mulheres e Caça às Bruxas (2019) e O Patriarcado do Salário (2021). A pesquisa revelou que o trabalho doméstico e de reprodução social não remunerado executado pelas mulheres engloba uma cadeia complexa de cuidados que ultrapassam os limites do ambiente privado, constituindo-se como o reprodutor da mercadoria mais importante para o modo de produção capitalista: a força de trabalho. O capitalismo por sua vez, invisibiliza o trabalho realizado pelas mulheres sob o manto do afeto como uma característica que o invalida como trabalho produtor de valor para que possa continuar se beneficiando do mesmo. Identificou-se que além das categorias de exploração e opressão, na realidade das mulheres brasileiras não brancas, também se expressa a categoria de expropriação considerando a herança colonial escravista do país e os efeitos que dela reverberam.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Serviço Social}, note = {Escola de Humanidades} }