@MASTERSTHESIS{ 2021:1094348675, title = {Estilos e práticas parentais e desenvolvimento socioemocional em pré-escolares}, year = {2021}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9535", abstract = "As relações parentais atuam como contexto para o desenvolvimento socioemocional e cognitivo das crianças. Assim, a forma como os pais se relacionam com seus filhos tem efeitos diretos sobre o desenvolvimento emocional destes, contribuindo para desfechos funcionais ou disfuncionais. Buscando investigar a relação entre estilos e práticas parentais e o desenvolvimento socioemocional em pré-escolares, foram realizados dois estudos na presente dissertação, sendo um teórico e um empírico. O primeiro estudo consiste de uma revisão sistemática da literatura com o objetivo de identificar e reunir evidências sobre os efeitos das dimensões da parentalidade no reconhecimento de emoções de crianças até 12 anos de idade com desenvolvimento típico. Foram realizadas buscas nas bases de dados Scopus, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PsycINFO (APA) e buscas manuais nas referências dos estudos incluídos. A seleção dos artigos foi realizada na plataforma Rayyan por duas avaliadoras independentes e uma terceira avaliadora convocada para casos de não consenso. A avaliação do nível da qualidade das evidências dos estudos foi feita através da ferramenta The Joanna Briggs Institute Prevalence Critical Appraisal Tool. A amostra final foi composta por oito artigos. A maior parte dos estudos encontrou uma associação significativa entre práticas parentais como punição física, negligência e maus-tratos e impacto negativo na habilidade de reconhecimento de emoções em crianças. Ao passo que práticas positivas, como, o ensinamento de emoções e de rotulagem de emoções, mostram-se associadas ao desenvolvimento positivo da habilidade na infância. Ressalta-se que não é possível afirmar que essas relações são generalizáveis devido ao tamanho do efeito dos resultados, que foram considerados fracos, apesar de significativos. Contudo, observa-se que diferentes estudos, a partir de metodologias e instrumentos distintos, foram capazes de indicar a mesma tendência. O segundo estudo desta dissertação é uma investigação empírica acerca da relação entre estilos e práticas parentais e o desenvolvimento socioemocional (reconhecimento de emoções, empatia, teoria da mente e tolerância a frustração) em pré-escolares. É um estudo quantitativo, correlacional e com corte transversal. A amostra foi composta por 100 responsáveis de crianças de 4 e 5 anos. Os instrumentos utilizados foram: Questionário Sociodemográfico, Questionário de Estilos e Dimensões Parentais (QEDP), Escala de Lembranças sobre Práticas Parentais – Versão pais (EMBU-P), Questionário de Empatia (EmQue), Medida de Percepção de Teoria da Mente das Crianças (PCToMM-E). Para avaliação do reconhecimento de emoções e tolerância a frustração foram utilizadas perguntas elaboradas especificamente para este estudo. Os resultados indicaram que o estilo parental predominante na amostra foi o Democrático e a prática parental mais utilizada foi a de Suporte Emocional. Além disso, as variáveis sociodemográficas de renda, grau de escolaridade, número de filhos, respondente (pai ou mãe) e sexo da criança tiveram efeitos significativos nos desfechos da parentalidade. As análises de correlação evidenciaram associações moderadas e significativas entre as variáveis da parentalidade e do desenvolvimento socioemocional infantil. Porém, quando realizadas as análises de regressão e incluídas as variáveis sociodemográficas, nem todas as variáveis de desenvolvimento socioemocional se mantiveram associadas as variáveis da parentalidade.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia}, note = {Escola de Ciências da Saúde e da Vida} }