Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/989
Tipo do documento: Tese
Título: Análise in situ da resposta imune celular das lesões de leishmaniose tegumentar americana em mucosa oral e nasal
Autor: Palmeiro, Mariana Reuter 
Primeiro orientador: Pretto, Salete Maria
Resumo: A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é causada por protozoários do gênero Leishmania. É transmitida pela picada de insetos do gênero Lutzomyia. Em regiões do Brasil, como no Rio de Janeiro, é causada pela L. braziliensis. Duas formas clínicas principais são descritas: leishmaniose cutânea e mucosa. A maior parte dos casos humanos é constituído de lesões cutâneas. Contudo, apesar da baixa freqüência de lesões mucosas, a extensão da destruição tecidual e a freqüência de resistência ao tratamento tornam difícil acompanhamento dos pacientes. Os tipos celulares que compõem o ambiente das lesões podem apresentar envolvimento determinante na infecção, como já descrito em outros modelos de compartimentalização da resposta imune. Estudos indicam a necessidade de detalhamento do microambiente para estabelecer o quadro imunopatológico das lesões. Assim, o estudo das lesões mucosas da LTA pode contribuir para a compreensão da dinâmica da infecção. Com o intuito de verificar a composição do infiltrado inflamatório presente nas lesões mucosas de LTA, nós examinamos biópsias de 20 pacientes de leishmaniose mucosa (12 com lesões nasais e 8 com lesões orais), assim como 20 doadores clinicamente sadios (10 biopsias de mucosa oral e 10 de mucosa nasal). Os fragmentos de mucosa foram analisados por imunohistoquímica, usando anticorpos monoclonais capazes de reconhecer: diferentes subpopulações celulares (CD3, CD4, CD8, CD22, CD68, elastase neutrofílica, CD1a) e marcadores de inflamação (CLA, Ki67, Bcl-2, NOS2, CD62E, Fas, FasL). As lesões apresentavam reação inflamatória constituída principalmente de células T e macrófagos. Também se observava uma associação entre expressão elevada de NOS2 e reduzido número de parasitas, indicando a importância da NOS2 na eliminação de parasitas. Os resultados demonstram que a reação inflamatória presente na leishmaniose mucosa é semelhante seja no sítio de lesão oral ou nasal, apesar da tendência de ser mais intensa nas lesões orais. A comparação das lesões com tecidos considerados sadios demonstrou o aumento significante da concentração de células inflamatórias nas lesões. Células inflamatórias residuais estavam presentes nos tecidos considerados sadios. Este achado poderia ser o resultado da agressão contínua por agentes infecciosos e por microtraumatismos, já que a mucosa é considerada uma das barreiras do nosso organismo. Parasitas foram mais detectados nas lesões orais. Já que pacientes com lesão oral têm tendência ao diagnóstico precoce se comparado aos casos de lesão nasal, a maior presença de parasitas poderia ser conseqüência do tempo de evolução
Palavras-chave: ESTOMATOLOGIA CLÍNICA
LEISHMANIOSE
IMUNOHISTOQUÍMICA
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA
Idioma: por
País: BR
Instituição: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Sigla da instituição: PUCRS
Departamento: Faculdade de Odontologia
Programa: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Citação: PALMEIRO, Mariana Reuter. Análise in situ da resposta imune celular das lesões de leishmaniose tegumentar americana em mucosa oral e nasal. 2008. 9 f. Tese (Doutorado em Odontologia) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/989
Data de defesa: 31-Mar-2008
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Odontologia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
401399.pdfTexto Parcial31,68 kBAdobe PDFThumbnail

Baixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.