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dc.creatorGutierrez, Luis Alberto Méndez-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3080759057036391por
dc.contributor.advisor1Souza, Ricardo Timm de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5978187611694518por
dc.date.accessioned2019-03-01T14:30:24Z-
dc.date.issued2018-12-20-
dc.identifier.urihttp://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8465-
dc.description.resumoEsta pesquisa pretende trazer uma reflexão da ética e da metafísica levinasiana na figura do migrante, no sentido de compreender a importância que a proposta de Emmanuel Levinas tem para os dias atuais, especialmente no contexto de um mundo com suas mazelas provocadas pelo neoliberalismo e pelo capitalismo perverso. O filósofo fez uma crítica substancial à absolutização da razão ontológica totalizante, que provocou guerras, genocídio, preconceitos, racismo e que continua destruindo o ser humano. Quando, no ocidente, se absolutizou esta proposta, a humanidade destruiu-se porque não viu no outro ser humano o desigual com o qual poderia conviver e estabelecer relações fraternas. O outro se mostrou como desigual e assimétrico; o eu totalizador sentiu-se ameaçado e, com extrema violência, procurou meios para destruir aquele que pareceu ser ameaçador. Numa lógica da intolerância e da guerra, o outro deve ser exterminado e não acolhido. A proposta da ética levinasiana está na relação que se estabelece com o outro metafísico, que não necessariamente é uma experiência agradável, mas que deve, assim mesmo, ser de acolhida e de hospitalidade. O outro, como o pobre, o estrangeiro, a viúva ou o órfão que chega em sua autenticidade e é absolutamente outro, tão autêntico que não cabe dentro dos conceitos formados pelo eu, que tenta vê-lo dentro de si mesmo. Mas quando esse eu consegue perceber os pré-conceitos e a intolerância de uma razão totalizante e fechada e consegue superar essa postura arrogante e totalizadora, vê e acolhe o outro na sua originalidade; nasce dentro do eu um desejo e uma amorosidade que possibilita a relação. É um desejo pelo infinitamente outro metafísico; pelo outro desigual e assimétrico, no qual identificamos a ética. Quando o outro é o migrante, a relação de responsabilidade e de hospitalidade nos mostra que a ética com esse ser é possível. Num mundo em que ainda hoje a lógica da razão totalizadora é colocada como a única possibilidade de uma possível relação, surgem os pré-conceitos, as guerras, a pobreza e o ódio para com aquele que é desigual, assimétrico e absolutamente outro. É necessário, porém, que o outro seja acolhido e cuidado em sua essência. O mundo precisa de uma ética do cuidado, da responsabilidade, da acolhida. A ética, como resistência do outro metafísico que Levinas propõe, é uma possibilidade para construir um mundo onde ninguém seja migrante excluído. Todo ser humano tem direito a viver com dignidade no melhor lugar que escolher.por
dc.description.abstractEste estudio pretende hacer una reflexión de la ética y de la metafísica leviniasiana en el migrante. En el sentido de entender la importancia que tiene la ética de Emmanuel Levinas en los días actuales, en el contexto de un mundo con muchos matices y heridas provocados por el neoliberalismo y el capitalismo perverso. Este filósofo hizo una crítica sustancial a la absolutización de la razón ontológica totalizante, que provocó guerras, el genocidio, preconceptos, racismo que continúan destruyendo al ser humano. Cuando en el occidente se absolutizó esta propuesta, la humanidad se destruyó porque no vio en el otro un ser humano como algo desigual y asimétrico, con quien pudiera convivir harmoniosamente estableciendo relaciones de fraternidad. Cuando el otro se mostró desigual, asimétrico, el yo totalizador se sintió amenazado e con una extrema violencia buscó medios para destruirlo, porque no aceptó que alguien sea tan diferente y por tanto una amenaza. En una lógica de intolerancia y de guerra. El otro debe se exterminado y no acogido. La propuesta de la ética levinasiana es la relación que establecemos con el otro metafísico, que no necesariamente es una experiencia agradable, pero que debe ser de acogimiento y de hospitalidad. El otro como pobre, extranjero, viuda o como huérfano que llega con su autenticidad es el absolutamente otro. Que es auténtico y que no se encuadra dentro de los conceptos formulados dentro del yo que intenta ver el otro dentro de él mismo. Pero cuando el yo se da cuenta de sus preconceptos de una razón totalizante y cerrada y puede superar esa postura arrogante, ve al otro en su originalidad; nace en ese momento un deseo y una amorosidad que posibilita la relación. Un deseo infinito por el otro metafísico; en ese deseo por el otro desigual y asimétrico identificamos la ética. Cuando el otro es migrante la relación de responsabilidad y de hospitalidad nos muestran que la ética con ese metafísico es posible. En un mundo en que la lógica de la razón totalizante todavía es colocada como siendo la única posibilidad de una relación, se generan más preconceptos, guerras, pobreza y odio con el otro que es desigual, asimétrico y absolutamente otro. Es necesario que él sea acogido y cuidado en su esencia. El mundo precisa de una ética del cuidado y de la responsabilidad, de acogida con el desigual y absolutamente otro. La ética siendo la resistencia que el otro hace, esa es la propuesta de Levinas y que es la posibilidad para construir un mundo donde nadie sea migrante excluido. Todo ser humano tiene el derecho de buscar el lugar para vivir y ser más humano.spa
dc.description.provenanceSubmitted by PPG Filosofia ([email protected]) on 2019-02-28T13:31:06Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Luis Alberto Mendez Gutierrez - versão final.pdf: 2399296 bytes, checksum: 5943932f7d5d20d4e305df5c87d8ee86 (MD5)eng
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Sheila Dias ([email protected]) on 2019-03-01T13:29:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao Luis Alberto Mendez Gutierrez - versão final.pdf: 2399296 bytes, checksum: 5943932f7d5d20d4e305df5c87d8ee86 (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2019-03-01T14:30:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Luis Alberto Mendez Gutierrez - versão final.pdf: 2399296 bytes, checksum: 5943932f7d5d20d4e305df5c87d8ee86 (MD5) Previous issue date: 2018-12-20eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.thumbnail.urlhttp://tede2.pucrs.br:80/tede2/retrieve/174197/Dissertacao%20Luis%20Alberto%20Mendez%20Gutierrez%20-%20vers%c3%a3o%20final.pdf.jpg*
dc.languageporpor
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpor
dc.publisher.departmentEscola de Humanidadespor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsPUCRSpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectÉticapor
dc.subjectOutropor
dc.subjectAssimetriapor
dc.subjectMetafísicapor
dc.subjectMigrantepor
dc.subjectResponsabilidadepor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApor
dc.titleO migrante como lugar ético-metafísico a partir da obra Totalidade e infinito, de Emmanuel Levinaspor
dc.typeDissertaçãopor
dc.restricao.situacaoTrabalho não apresenta restrição para publicaçãopor
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Filosofia

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