Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/4982
Tipo do documento: Dissertação
Título: Violência criminal e a manchete de jornal : desvelando a (des)informação
Autor: Litvin, Juliana Krause
Primeiro orientador: Lopes Junior, Aury Celso Lima
Resumo: A violência criminal urbana é percebida e registrada de maneira desigual e seletiva. Certos acontecimentos tornam-se sérios dramas sociais tendo por trás de tudo um discurso pronto e parcial, para não dizer preconceituoso, com a finalidade de tirar destes dramas a sua existência ordinária. Vivemos hoje numa sociedade superacelerada, completamente complexa e mimada de riscos não se podendo mais falar em segurança jurídica tão pouco em estado de direito. Assim, o controle social que acreditávamos existir num passado, não se faz possível no presente, tão pouco num futuro. É a partir desta noção de mal-estar social que a mídia nos vende este produto deixando ele visível. Ocorre que esta visibilidade exagerada se torna, não rara vezes, objeto de medo e de insegurança social. Somos fascinados pela imagem desde a década de 80 quando a televisão se tornou o meio de comunicação mais rápido do que os outros e o Jornal, especificamente a Zero Hora, por ser possuidor de imagem e da informação, consegue agir sobre um certo acontecimento e fabricar algumas emoções nos leitores. Fala-se em fabricar exatamente porque a informação é, antes de tudo, considerada uma mercadoria não possuindo mais valor ligado a verdade, estando sujeita as leis de mercado, da oferta e da demanda e não mais às regras éticas. É claro que com esta idéia (deturpada) que está criada, fruto de uma sociedade capitalista, princípios constitucionais são deixados de lado em nome de uma publicidade abusiva já que se questiona, hoje em dia, se a informação é rentável e não mais se ela é verdadeira e ética. O medo encontra amplo terreno fértil diante deste quadro nascido do imaginário social o que reflete diretamente na qualidade de vida dos cidadãos. Este falso medo, que é baseado em estimativas irrealistas, é fonte de sofrimento e determina políticas equivocadas, pois percebido como uma eficiente forma de controle social. Analisar-se-á a forma pela qual o fenômeno da violência criminal é apresentado neste meio de comunicação mostrando como a mídia seleciona as notícias, o tratamento diferenciado que da às pessoas envolvidas, bem como o discurso que é empregado. A área de concentração da pesquisa será sobre a violência e a linha de pesquisa será acerca da política criminal bem como a limitação do poder punitivo. Para tanto a presente dissertação se vinculará diretamente na área de concentração e na linha de pesquisa na medida em que se abordará a forma pela qual a violência criminal é tratada na mídia escrita, especificamente no Jornal Zero Hora, e como que este fenômeno é tratado equivocadamente por uma política criminal praticamente própria ignorando todo e qualquer princípio constitucional
Palavras-chave: DIREITO PENAL
VIOLÊNCIA (DIREITO)
MÍDIA IMPRESSA
MEIOS DE COMUNICAÇÃO - ASPECTOS SOCIAIS
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO
Idioma: por
País: BR
Instituição: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Sigla da instituição: PUCRS
Departamento: Faculdade de Direito
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminais
Citação: LITVIN, Juliana Krause. Violência criminal e a manchete de jornal : desvelando a (des)informação. 2007. 15 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Criminais) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/4982
Data de defesa: 12-Jan-2007
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminais

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
390001.pdfTexto Parcial80,09 kBAdobe PDFThumbnail

Baixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.