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dc.creatorValdez, Fernanda Pedone-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3286855173083867por
dc.contributor.advisor1Eizirik, Eduardo-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792585D6por
dc.date.accessioned2015-04-14T13:09:21Z-
dc.date.available2010-10-15-
dc.date.issued2010-02-25-
dc.identifier.citationVALDEZ, Fernanda Pedone. Genética de populações de onça-pintada (Panthera onca) em biomas brasileiros. 2010. 43 f. Dissertação (Mestrado em Zoologia) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010.por
dc.identifier.urihttp://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/195-
dc.description.resumoAtualmente, a redução do tamanho populacional constitui um problema real para muitas populações selvagens e cativas, e muitos estudos têm sido realizados nesse contexto com o intuito de identificar áreas de manejo e proteção de espécies ameaçadas. O manejo de populações naturais tem como objetivo assegurar hábitats adequados para manter populações em tamanhos viáveis evitando assim que os efeitos do endocruzamento se pronunciem, além de manter corredores para facilitar a dispersão dos organismos e consequentemente o fluxo gênico entre populações. Os grandes carnívoros, por necessitarem de grandes áreas de vida e serem usualmente perseguidos por caçadores, são bastante vulneráveis à fragmentação de hábitats Devido ao fato de serem predadores-topo, sua extinção local geralmente leva à alteração de todo o ecossistema. Desta forma, sua conservação afeta, de maneira direta e indireta, muitos outros organismos. Os carnívoros estão entre os organismos que causam maiores desafios e preocupações às autoridades referentes à conservação. Áreas consideravelmente grandes são necessárias para englobar a área de vida de um único individuo, e territórios ainda maiores são necessários para abranger uma comunidade inteira deste grupo. A onça-pintada, o maior felídeo das Américas, encontra-se atualmente em menos de 50% da sua distribuição original e muitas áreas remanescentes não apresentam tamanho e disponibilidade suficiente de presas para manter uma população saudável em longo prazo. No Brasil, a Bacia Amazônica e o Pantanal são as maiores áreas de distribuição da espécie onde ainda se encontra populações grandes o suficiente para uma viabilidade por um longo período de tempo. No entanto, pouco se sabe sobre a dinâmica das populações de onça-pintada nesses biomas, havendo assim uma extrema necessidade de análises em nível genético-populacional da espécie. O presente trabalho teve como objetivo analisar 52 indivíduos provenientes do Pantanal brasileiro amostrados no período de 2001 a 2008, e fazer inferências genéticas sobre esta população, bem como compará-la com uma área previamente estudada na Mata Atlântica, onde altos níveis de estruturação foram encontrados. Foram analisados índices de diversidade genética intra-populacional e calculados índices de estruturação (Fst e Rst) assim como análise Bayesiana de estruturação no programa STRUCTURE. Os níveis de variabilidade foram bastante altos e comparáveis com aqueles encontrados para a espécie quando analisada de uma forma mais ampla (em escala filogeográfica). Quando as amostras do Pantanal foram analisadas em relação à sua estruturação, os dados indicaram a presença de apenas uma população, sugerindo que a região amostrada (Pantanal sul) consiste de uma só unidade genética. No entanto, quando as populações da Mata Atlântica foram incluídas na análise, as amostras do Pantanal foram alocadas em duas unidades genéticas incompletamente diferenciadas, devido provavelmente à influência de parentesco entre alguns dos indivíduos desta região, em combinação à provável miscigenação histórica com áreas transicionais entre os dois biomas. Este parece ter sido o caso da população amostrada na área de influência da UHE Porto Primavera (MS/SP), situada no limite interior do bioma Mata Atlântica e que atualmente encontra-se extinta por ação humana. Os resultados obtidos apóiam a inferência de que, no passado, havia conectividade genética entre populações do Pantanal e da Mata Atlântica de Interior, embasando o delineamento de possíveis ações de manejo a fim de retomar a conexão entre estes dois biomas. Além disso, os dados do Pantanal representam a primeira amostragem de uma população geneticamente saudável de onças-pintadas, podendo servir como base para a avaliação e monitoramento da variabilidade observada nesta espécie em regiões fragmentadas.por
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2015-04-14T13:09:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 426215.pdf: 1203023 bytes, checksum: a4c95024eb4a04a350ac7a3aeb621944 (MD5) Previous issue date: 2010-02-25eng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.thumbnail.urlhttp://tede2.pucrs.br:80/tede2/retrieve/6095/426215.pdf.jpg*
dc.languageporpor
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpor
dc.publisher.departmentFaculdade de Biociênciaspor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsPUCRSpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Zoologiapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectZOOLOGIApor
dc.subjectFELINOSpor
dc.subjectCARNÍVOROSpor
dc.subjectGENÉTICA DOS ANIMAISpor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOLOGIA GERALpor
dc.titleGenética de populações de onça-pintada (Panthera onca) em biomas brasileirospor
dc.typeDissertaçãopor
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade

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