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Tipo do documento: Dissertação
Título: Avaliação da associação entre depressão e óbito em pacientes em hemodiálise
Autor: Diefenthaeler, Edgar Chagas 
Primeiro orientador: Saitovitch, David
Resumo: Introdução A depressão vem sendo apontada como uma constante nos pacientes em hemodiálise, sendo considerada um indicador do prognóstico da mortalidade destes pacientes. Objetivo O objetivo principal deste trabalho foi o de avaliar a associação entre depressão e óbito dos pacientes em hemodiálise. Pacientes e Métodos Foi montada uma coorte com 40 pacientes do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul que, no momento da inclusão, estavam em hemodiálise por até seis meses. Os pacientes foram avaliados, com relação à intensidade de seus sintomas depressivos, de acordo com os escores da escala Beck Depression Inventory (BDI). Em seguida, procedeu-se à divisão destes pacientes em dois grupos, os mais e os menos deprimidos, segundo um ponto de corte especificamente selecionado. Os primeiros foram considerados expostos (BDI ³ 14) e os demais, não-expostos. Os grupos foram, então, comparados com relação a óbitos através de curvas de sobrevida, segundo o método de Kaplan-Meier. Adicionalmente, os efeitos de potenciais fatores de confusão foram ajustados utilizando-se o modelo de regressão multivariável de Cox. Resultados Ao compararmos as curvas de sobrevida entre os pacientes expostos e não-expostos, observamos que, ao final de 24 meses, as estimativas de sobrevida foram de cerca de 39% e 95% respectivamente, diferença que atingiu significância estatística na análise pelo teste de log rank (P = 0,0294). A análise multivariável confirmou e complementou os achados da análise bivariada, demonstrando um forte risco relativo para óbito dos expostos, em relação aos não-expostos (RR = 6,5; IC 90%: 1,1 a 39,0). Os demais fatores estudados, incluindo idade, doenças sistêmicas concomitantes e marcadores bioquímicos, não mostraram associações significativas com óbito. Os expostos apresentaram maior mortalidade (50%) e os que não foram a óbito seguiram em HD. Já os não-expostos, em sua maioria, receberam transplante renal. Conclusões Os pacientes expostos (BDI ³ 14) apresentaram uma incidência de óbito de 50%, enquanto que entre os não-expostos foi de 11%. Além disso, em apenas 9% dos expostos foi possível a realização de transplante renal, contra 50% entre os não-expostos. Os achados deste estudo indicam que uma maior intensidade de sintomas depressivos é um fator de risco independente para óbito de pacientes em hemodiálise.
Palavras-chave: DEPRESSÃO
DIÁLISE RENAL
MORTALIDADE
SOBREVIVÊNCIA
QUALIDADE DE VIDA
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
Idioma: por
País: BR
Instituição: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Sigla da instituição: PUCRS
Departamento: Faculdade de Medicina
Programa: Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
Citação: DIEFENTHAELER, Edgar Chagas. Avaliação da associação entre depressão e óbito em pacientes em hemodiálise. 2000. 146 f. Dissertação (Mestrado em Medicina e Ciências da Saúde) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2000.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1574
Data de defesa: 20-Dez-2000
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde

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