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dc.creatorFortes, Vanessa Barbisan-
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792903Y6por
dc.contributor.advisor1Bicca-marques, Júlio César-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787541Z6por
dc.date.accessioned2015-04-14T13:09:03Z-
dc.date.available2008-05-16-
dc.date.issued2008-03-25-
dc.identifier.citationFORTES, Vanessa Barbisan. Ecologia e comportamento do Bugio-Ruivo (Alouatta guariba clamitans Cabrera, 1940) em fragmentos florestais na depressão central do Rio Grande do Sul, Brasil. 2008. 145 f. Tese (Doutorado em Zoologia) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008.por
dc.identifier.urihttp://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/145-
dc.description.resumoOs bugios (gênero Alouatta) estão entre as espécies de primatas mais freqüentemente encontradas em hábitats fragmentados. Sua dieta folívora e sua capacidade de usar áreas domiciliares pequenas favorecem a sobrevivência em tais hábitas. Todavia, sabe-se que a fragmentação pode ter efeitos deletérios sobre populações pequenas e isoladas, comprometendo, dessa forma, sua conservação. Esse trabalho teve como objetivos analisar os efeitos da fragmentação do hábitat sobre aspectos da ecologia e do comportamento do bugio-ruivo (Alouatta guariba clamitans). Foi realizado no Campo de Instrução de Santa Maria (CISM), no município de Santa Maria (29o43 -29o44 S; 53o42 -53o44 W), RS, Brasil. No período de março a dezembro de 2004, realizou-se um levantamento populacional em 20 fragmentos florestais. Foram identificados 378 indivíduos (63 grupos bissexuais, dois grupos unissexuais e oito indivíduos solitários) em 18 fragmentos. O tamanho médio de grupo foi semelhante ao observado para a espécie em grandes áreas contínuas: 5,8 indivíduos. Os grupos continham, em média, 1,4 machos adultos e subadultos, 2,5 fêmeas adultas e 1,9 imaturos (IFR= 0,7). Adicionalmente, analisou-se a influência das características da paisagem (área e distâncias de isolamento dos fragmentos) e da vegetação (riqueza e diversidade florísticas, altura, densidade e DAP médios das espécies arbóreas, densidade de árvores mortas, IVI, densidade e dominância totais das espécies alimentares, e densidade de Ficus spp.) sobre as variáveis demográficas (abundância, densidade e tamanho de grupo) dos bugios. A abundância de bugios foi positivamente relacionada à área do fragmento (r=0,78; p<0,001), à distância média de isolamento (r=0,56; p<0,05) e à distância para o fragmento mais próximo (r=0,70; p<0,01). A densidade populacional foi inversamente relacionada à área (r=-0,52; p<0,05) e diretamente relacionada à área basal total das espécies alimentares (r=0,52; p<0,05). O tamanho de grupo não mostrou relação com quaisquer das variáveis analisadas. No período de janeiro a dezembro de 2005, estudou-se o padrão de atividades, o uso do espaço e a dieta de três grupos de bugios (P: 7 indivíduos; M: 6 indivíduos; G: 5 indivíduos), habitantes de fragmentos com 1,8, 20 e 977 ha, respectivamente. O método utilizado foi a amostragem de varredura instantânea, e o tempo total de acompanhamento foi de 54 dias (577 horas) para o grupo G, 58 dias (623 horas) para o grupo M e 59 dias (654 horas) para o grupo P. Os grupos G e M consumiram itens provenientes de 48 espécies (29 e 24 famílias, respectivamente) e o grupo P 52 espécies (27 famílias). A composição da dieta foi mais semelhante entre os grupos G e M (Índice de Horn Ro=0,61), cujos fragmentos também apresentaram a maior similaridade florística (Ro=0,60). Folhas compreenderam 78% dos registros alimentares do grupo G, 59% do M e 67% do P. Os frutos foram mais importantes na dieta do grupo M (35%) do que no G (9%) ou no P (18%). Os percentuais de alimentação (G=23%, M=19%, P=24%) e movimentação (G=6%, M=8%, P=5%) diferiram entre os grupos, ao passo que os percentuais de repouso (G=55%, M=58%, P=58%) e viagem (G=11%, M=9%, P=9%) não diferiram. O grupo M apresentou o maior (1.463 m) e o menor (92 m) percursos diários. O tamanho da área domiciliar não diferiu entre os grupos (G=4,9 ha; M=5,0 ha; P=1,8 ha). O grupo M continha uma fêmea adulta de coloração excepcionalmente clara. No mesmo fragmento, outros três indivíduos (em dois outros grupos) também apresentaram coloração anormal, sendo esse um possível efeito do isolamento, a ser investigado. Esse estudo representa a maior base de dados sobre populações de A. g. clamitans vivendo em fragmentos em uma mesma microrregião. Os resultados sugerem que a área dos fragmentos e a qualidade da vegetação (disponibilidade alimentar) são os fatores mais influentes sobre a dinâmica da metapopulação de bugios no CISMpor
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2015-04-14T13:09:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 400984.pdf: 3512378 bytes, checksum: f1fbbf86e26c3262957ef590c243c8fc (MD5) Previous issue date: 2008-03-25eng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.thumbnail.urlhttp://tede2.pucrs.br:80/tede2/retrieve/6042/400984.pdf.jpg*
dc.languageporpor
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpor
dc.publisher.departmentFaculdade de Biociênciaspor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsPUCRSpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Zoologiapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectMACACOSpor
dc.subjectANIMAIS - HÁBITOS E CONDUTApor
dc.subjectHABITAT DOS ANIMAISpor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIApor
dc.titleEcologia e comportamento do Bugio-Ruivo (Alouatta guariba clamitans Cabrera, 1940) em fragmentos florestais na depressão central do Rio Grande do Sul, Brasilpor
dc.typeTesepor
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade

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