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https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1347
Tipo do documento: | Tese |
Título: | Estratégias de controle da toxoplasmose congênita |
Autor: | Lago, Eleonor Gastal |
Primeiro orientador: | Fiori, Renato Machado |
Resumo: | Objetivos O primeiro objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de toxoplasmose congênita em recém-nascidos atendidos na rede pública de saúde de Porto Alegre, cidade de cerca de 1.500.000 habitantes, localizada no sul do Brasil, através da triagem neonatal para IgM anti-T. gondii. O segundo objetivo foi verificar se os casos de toxoplasmose congênita identificados por esta metodologia teriam sido detectados pelo programa de triagem pré-natal já implantado na mesma população. Métodos Foi utilizado um teste fluorimétrico para pesquisar a IgM anti- Toxoplasma gondii em amostras de sangue absorvidas em papel filtro, aproveitando as mesmas amostras rotineiramente obtidas de todos os recém-nascidos para triagem de doenças metabólicas. Quando a triagem era positiva para IgM anti-Toxoplasma gondii, eram solicitadas amostras séricas do lactente e da mãe para sorologia confirmatória, e o lactente era submetido a uma completa investigação clínica. Resultados Durante o ano de 2002 o teste para IgM foi realizado em 10.000 recém-nascidos consecutivos. Em sete pacientes o teste foi positivo, e em seis foi confirmada a toxoplasmose congênita. Três casos já haviam sido identificados ao nascimento, pois suas mães haviam sido testadas para toxoplasmose no momento do parto, e um caso havia sido identificado na maternidade, um pouco antes do nascimento. Dois casos de toxoplasmose congênita foram identificados somente pela triagem neonatal. Conclusões A prevalência de toxoplasmose congênita foi de 6/10.000 (IC 95%: 2/10.000-13/10.000). A triagem neonatal identificou casos de toxoplasmose congênita não detectados pela triagem pré-natal, quando a sorologia materna não havia sido feita no momento do parto. Se não complementada por um teste na hora do parto ou logo após o mesmo, a triagem pré-natal pode ser ineficiente em detectar a toxoplasmose adquirida e transmitida nas últimas semanas da gestação. Adicionalmente, a triagem neonatal e a sorologia materna no momento do parto identificaram casos de toxoplasmose congênita em que a mãe não havia realizado acompanhamento pré-natal. |
Palavras-chave: | TRANSMISSÃO VERTICAL DE DOENÇA COMPLICAÇÕES NA GRAVIDEZ TOXOPLASMOSE CONGÊNITADOENÇAS TRANSMISSÍVEISCONTAMINAÇÃO DE ALIMENTOSDOENÇAS - PREVENÇÃO E CONTROLE |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::PEDIATRIA |
Idioma: | por |
País: | BR |
Instituição: | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul |
Sigla da instituição: | PUCRS |
Departamento: | Faculdade de Medicina |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Medicina/Pediatria e Saúde da Criança |
Citação: | LAGO, Eleonor Gastal. Estratégias de controle da toxoplasmose congênita. 2006. 189 f. Tese (Doutorado em Pediatria e Saúde da Criança) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1347 |
Data de defesa: | 25-Jan-2006 |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Pediatria e Saúde da Criança |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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347388.pdf | Texto Completo | 1,81 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
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